Materiais:
Enviada em: 10/04/2017

A crescente resistência humana a antibióticos poderá fazer com que esses medicamentos não sejam mais eficazes em um futuro próximo, levando o mundo a uma era "pós-antibióticos", na qual uma simples infecção na garganta ou um arranhão podem ser fatais.   As bactérias são os seres mais antigos da Terra, sendo possíveis encontrá-las em praticamente todos os lugares. Nem toda bactéria é responsável por algum tipo de doença danosa ao ser vivo em geral, existem pelo contrário aquelas em que a obtenção de alguns nutrientes só é possível por ação de bactérias conhecidas por comensais (comuns à nossa flora bacteriana). Vale a pena ainda ressaltar a importância de algumas que atuam na deterioração de materiais orgânicos, conhecidas por decompositoras. Não fossem elas, o mundo estaria cheio de lixo orgânico.    Chegamos a um ponto em que os antibióticos não conseguem combater algumas bactérias. Esses medicamentos já perdem a batalha para alguns micro-organismos multirresistentes, causando, nos Estados Unidos, mais mortes que a aids. A preocupação de médicos e cientistas em todo o mundo é que, sem o investimento em pesquisas e um plano contra o abuso de medicamentos, podemos voltar, rapidamente, à época em que os antibióticos não existiam.   Há poucos anos, superbactérias estavam restritas a ambientes hospitalares, locais com circulação de pacientes com quadros agudos. Mas elas estão entrando nos ambientes cotidianos , com o auxílio da auto medicaçoes das pessoas ,que tomam antíbioticos sem receio .    Na realidade para combatermos essa situação precisamos  de um grande acordo na sociedade, para reduzir a utilização de antibiótico. Esse acordo tem que passar pelos médicos, obviamente, para reduzir a prescrição inadequada, pelos pacientes, para reduzir a automedicação. Também ter hospitais bem equipados, laboratórios bem equipados capaz de dar informação mais adequada faz parte da estratégia de reduzir a resistência.