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Enviada em: 11/04/2017

O uso de medicamentos sem prescrição médica e a interrupção do tratamento diante dos primeiros sinais de melhora, estão entre as primeiras causas da resistência bacteriana a antibióticos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) se não houver o controle dessas práticas corriqueiras, ficará difícil combater as chamadas superbáctérias.        Entretanto, quando nos automedicamos com antibióticos que não são específicos para a bactéria em questão, criamos uma defesa natural, porém com a reprodução assexuada, bactérias passam essas defesas umas ás outras, tornando-as mais resistentes. Outro fator, é que a princípio do tratamento, os antibióticos matarão as bactérias mais frágeis, mas ao interrompermos, ela pode adquirir resistência, tornando-se difícil de tratar-se.        Contudo, as bactérias são transmissíveis, ou seja, passam de pessoas para pessoas. Tornando mais difícil o controle, causando doenças fatais como a que ocorreu em Fortaleza, no Ceará, a bactéria resistente “Acinetobacter baumanii “ contaminou a UTI do Hospital Messejana. A mesma, agravou o quadro de saúde de sete pacientes, e eles morreram.      Portanto, para resolver os seguintes empasses será preciso atuação emergencial de ambas as partes, com isso, a população deve erradicar essas práticas, que elevam a dificuldade de solucionar o problema. No entanto, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações devem promover ações, como divulgações de campanhas nacionais, para mostrar a gravidade da situação e conscientiza a população como um todo. O Ministério da Saúde deve investir em equipamentos qualificados, para sabe qual o antibiótico certo a se proferir, e em uma parceria com o Ministério da Educação deve promover palestras em postos de saúde, em escolas e em hospitais; inserindo como público-alvo tanto médicos como a comunidade, afinal como disse o filósofo, educador e pedagogo Paulo Freire: “A educação não muda o mundo,mas a educação muda as pessoas e as pessoas muda o mundo”.