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Enviada em: 13/04/2017

A automedicação é um dos grandes problemas dos brasileiros. Essa prática se torna um hábito comum para oito de cada dez brasileiros, segundo pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Não se sabe ao certo quais são as razões que levam milhões de pessoas a se automedicar sem prescrição médica.     É possível apontar a falta de tempo,  para agendar uma consulta com um médico, a facilidade de compra de medicamentos em farmácias, indicados por pessoas inexperientes, que não possuem a formação adequada para tal tarefa, que é indicar o tipo de medicamento correto para os sintomas apresentados. A grande quantidade ingerida de antibióticos de forma desnecessária ou de maneira incorreta fazem com que as bactérias se tornem mais resistentes, as chamadas superbactérias.    Quando se toma antibiótico, todas as bactérias, boas e ruins, diminuem. As mais frágeis morrem primeiro. Se o tratamento é interrompido antes do prazo, as bactérias mais fortes continuam lá, e ficam mais perigosas, porque nelas, o antibiótico não fará mais efeito. Então a bactéria pode ter resistência a um antibiótico, ou a vários antibióticos e se tornar difícil de tratar.    Para conter a automedicação e as superbactérias, é necessário que haja mais fiscalização em farmácias, que se crie programas para que profissionais da saúde oriente a população. Há campanhas que alertam para o risco dessa prática tão comum e tão presente no cotidiano da população do Brasil, mas é necessário que se realize mais dessas campanhas. Os cientistas poderiam desenvolver mais vacinas que aumentem a imunidade contra as bactérias. Já a mídia deveria diminuir os comercias desenfreados de antibióticos, e dar lugar a campanha que alerta o risco da automedicação.         É necessário que se realize mais dessas campanhas, que haja mais fiscalização em farmácias, que se crie programas de orientação a profissionais da saúde, e, principalmente, pensar bem antes de tomar um remédio, que parece inofensivo ou que tenha sido indicado por uma pessoa leiga, pois esse pode trazer grandes riscos à saúde.