Materiais:
Enviada em: 13/04/2017

Superbactérias: reflexo da automedicação?      Desde o dia 28 de novembro de 2010, a ANVISA proibiu a venda de antibióticos sem receita médica nas farmácias. A partir desta data, todas as receitas passaram a ter a obrigatoriedade de conter prazo de validade e de ficar retidas no ato da compra. A iniciativa do Governo é um empenho contra um antigo e perigoso hábito, que vinha acontecendo corriqueiramente no Brasil e no resto do Mundo: a automedicação, que causa a proliferação de bactérias que são resistentes à vários medicamentos, as superbactérias.      O uso de medicamentos sem acompanhamento médico ou o abandono do tratamento aos primeiros sinais de melhora estão entre as principais causas das proliferações bacterianas. Segundo a OMS, se não houver um controle rigoroso da utilização de antibióticos, a população poderá ficar sem defesa contra as superbactérias que causam infecções.     A higiene pessoal, parece ser muito simples para esse problema, mas é uma das principais formas de superar e combater as superbactérias, algumas atitudes simples, como um sistema imune fortalecido e medidas de higiene fáceis de incorporar na rotina podem ajudar a mantê-las longe do corpo.     A automedicação envolve sérios riscos, e é por isso que é importante o acompanhamento e as avaliações médicas para estabelecer a medicação e a dosagem exata para combater a bactéria, assim como devem ser tomadas medidas mais rígidas sobre a venda de antibióticos, que em muitos lugares ainda são vendidos legalmente mesmo sem receita. Também é preciso que a população seja alertada sobre os riscos que o mal uso de medicamentos e a falta de cuidado com higiene causam, com palestras, matérias midiáticas, e campanhas publicitárias, para que esse mal seja combatido.