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Enviada em: 15/04/2017

A automedicação é uma prática indevida realizada em todo o mundo que traz reflexos negativos para a saúde. Sendo a principal causadora do surgimento das superbactérias e consequentimente dificultando a ação eficaz  de antibióticos no combate de diversas doenças.  Desde a descoberta da penicilina, primeiro antibiótico, a química encontra-se em constante modificação pois as bactérias evoluem, se tornando mais fortes e resistentes. Já o uso indiscriminado e sem prescrição médica de remédios, acaba contribuindo com esse processo de resistência, criando as superbactérias. Elas inativam os antibióticos, dificultando ao extremo seu tratamento e geralmente são encontradas em hospitais, aumentando o risco de infecções hospitalares e levando a óbito. Com isso, estima-se que em 2050, milhões de mortes anuais serão causadas pela resistência a antibióticos.  No Brasil, como medida para dimunuir a automedicação, a Agência Naicional de Vigilâcia Sanitária, Anvisa, proibiu a venda de antibióticos sem receita médica nas farmácias. Porém, há ausência de fiscalização tornando fácil a burlação dessa regra, e muitas fármacias não possuem um farmacêutico integral. Além disso, são poucas as instituições médicas que possuem tecnologia para identificar rapidamente determinadas bactérias.   Em vista dos argumentos apresentados, medidas necessitam ser tomadas para resolver o entrave, como a criação, pela Anvisa, de um projeto que controle a  fiscalização  em farmácias, garantindo o cumprimento das normas e que torne obrigatória a presença diária de um farmacêutico nas farmácias, orientando e informando os clientes. E para os hospitais, uma disponibilização de renda , pelo governo, para adquirirem máquinas especializadas na identificação das bactérias, auxiliando o tratamento. Por fim, todos devem contribuir para que a ciência esteja sempre um passo a frente das bactérias.