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Enviada em: 15/04/2017

As Superbactérias são um problema que afeta a humanidade e vem crescendo muito nos últimos tempos. As Superbactérias são o resultado da Automedicação, o ato de uso desnecessário de medicamentos sem orientação médica, que levam a mutações genéticas que acelera os mecanismos de defesa das bactérias, perdendo a eficiência do medicamento. As bactérias geralmente se multiplicam muito rápido, duplicando de número a cada 20 minutos. Até mesmo os antibióticos mais fortes, não tem qualquer efeito sobre elas, que acabam sendo de difícil controle, podendo levar muitos à morte.                                                                                                                                                           As práticas comuns de uso incorreto dos antibióticos fortalecem as bactérias colocando não só o paciente, mas toda a população em risco. A bactéria Klebsiella Pneumoniae, conhecida pela sigla KPC, é um exemplo de superbactéria, que é capaz de resistir à maior parte dos antibióticos existentes, a KPC já foi identificada desde 2009. Porém, erra quem pensa que isso só acontece com quem abusa das medicações. Infecções por superbactérias ocorrem principalmente nos países mais pobres. Isso porque, em muitos desses lugares, não há instalações adequadas para a identificação rápida desses organismos, além de possuírem poucos antibióticos para o tratamento de bactérias resistentes. Estas bactérias podem ser geradas também nos animais que tomam antibióticos para prevenir infecções ou para acelerar o crescimento e acabam desenvolvendo bactérias resistentes, que podem ficar na carne, e que se não for bem lavada ou bem cozida elas são transmitidas para os seres humanos e assim eles transmitem para outros e vai se espalhando. Os sintomas variam entre febre alta, prostração, dores no corpo e tosse. São sintomas semelhantes às infecções comuns, ou seja, não existe nenhum sintoma característico.                                                                                                                                                   Em razão disso, o CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo) tem realizado diversas ações como a distribuição de folders explicativos em parques e pedágios, além de palestras para os profissionais prescritores e farmacêuticos. Mas, a população também deve ter consciência e responsabilidade nesse assunto, é importante que a população evite o contato direto com pacientes infectados, cuidar bem da higiene, lavar bem as mãos depois de tocarem superfícies no hospital e o mais importante: não abusar dos antibióticos e tomar com orientação médica. Quanto aos hospitais e profissionais de saúde, devem higienizar as mãos antes e depois do contato com qualquer paciente, esterilizar bem os instrumentos médicos, quando entrar em contato com os pacientes isolados, usar equipamentos de proteção individual, como avental e luvas descartáveis. Assim, se consegue diminuir muito a infecção dessas bactérias e poupar vidas.