Materiais:
Enviada em: 24/04/2017

Superbactérias: reflexo da automedicação?   O prefixo super pode assustar, mas o temor em relação às superbactérias tem fundamento. Uma das grandes preocupações médicas atuais é a escassez de medicamentos para combater esses micro-organismos cada vez mais resistentes. Algumas atitudes simples, como um sistema imune fortalecido e medidas de higiene fáceis podem ajudar a mantê-las longe do corpo. Para prevenir o contágio por bactérias é importante higienizar as mãos com frequência, evitar colocá-las em contato com mucosas quando estão sujas e manter o corpo saudável, isso ajuda o sistema imunológico a se manter forte para lutar contra qualquer visitante indesejado.       O uso de medicamentos sem acompanhamento médico ou o abandono do tratamento aos primeiros sinais de melhora estão entre as principais causas de proliferações bacterianas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), se não houver um controle rigoroso da utilização de antibióticos a população poderá ficar sem defesa contra as bactérias que causam infecções. Essas práticas comuns de uso incorreto dos antibióticos fortalecem as bactérias, colocando não só o paciente, mas toda a população em risco, tornando os antibióticos disponíveis no mercado ineficientes.      O Ministério da Saúde tem um programa para ajudar minimizar este fato, o programa de fracionamento das doses de medicamentos, e também ajuda a evitar possíveis intoxicações, pois com este programa o paciente leva para casa somente a quantidade necessária para suprir as condições prescritas pelo médico, ou seja, a quantidade certa para o tratamento da doença.     Para evitar a automedicação todos devem fazer a sua parte, o médico deverá prescrever e orientar corretamente e o farmacêutico também deverá orientar corretamente o paciente para que ele não chegue a realizar uso inadequado dos medicamentos, pois a saúde sempre deve estar em primeiro lugar, a informação correta é o melhor remédio.