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Enviada em: 23/04/2017

Um grande problema que pode colocar em risco a saúde da população mundial é a eclosão das chamadas superbactérias. Estas se caracterizam por apresentar um elevada resistência aos antibióticos tradicionalmente usados para o tratamento de infecções, podendo inativar o seu uso e ocasionar a morte de pacientes.      Em primeiro instante, é necessário entender que o uso de antibióticos sem acompanhamento médico ou o abandono do tratamento aos primeiros sinais de melhora estão entre os principais fatores responsáveis pela proliferação bacteriana. Uma vez que, essas práticas comuns de uso inadequado de medicações fortalecem as bactérias, colocando não só a vida do paciente em risco, mas também de toda a população; tornando os antibióticos ineficazes.         Além disso, no Brasil, existem pouquíssimos hospitais com equipamentos adequados para identificar exatamente qual microrganismo está provocando a infecção e qual o melhor antibiótico para tratá-la. Por isso, na maioria das vezes, os médicos prescrevem com base no exame clínico. Dessa forma, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 50% dos antibióticos são prescritos de forma inadequada. E a cada vez que essa tentativa dá errado, não só as bactérias que provocam a doença, mas todas as outras do organismo desse paciente também desenvolvem resistência ao medicamento.       É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para resolver esse impasse. Primeiramente, toda a sociedade deve agir em conjunto para reduzir a utilização de antibióticos. Sendo assim, os médicos devem reduzir a prescrição inadequada desses remédios. Ademais, o governo federal deve investir na compra de equipamentos adequados para os hospitais e laboratórios. Fora isso, a mídia deve usar sua capacidade de influenciar e por meio de comerciais, propagandas e novelas conscientizar a população sobre o perigo das superbactérias.