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Enviada em: 24/04/2017

Ao analisar o tema referente à automedicação vê-se que ela tem sido um problema atualmente. Nesse sentido, o surgimento de bactérias mais resistentes, devido à disseminação de tratamentos equivocados pelos meios midiáticos, contribui para agravar ainda mais tal contexto.       Historicamente, durante a segunda fase da Revolução Industrial, o desenvolvimento da indústria química e biológica proporcionou o surgimento e desenvolvimento de medicamentos até então inexistentes como, por exemplo, a penicilina, muito utilizada durante a Segunda Guerra Mundial.        Mediante a esse cenário, a popularização dos antibióticos e o difícil acesso aos meios de saúde pela população, principalmente de baixa renda, proporcionou o uso indiscriminado desse tipo de medicamento. Fato que se percebe até os dias atuais.      Nesse sentido, atualmente, a facilidade de acesso aos meios de comunicação, principalmente internet, ajuda de forma negativa em tal situação, uma vez que esta dissemina tratamentos e receitas virtuais generalizadas, sem consulta com o profissional da saúde. Favorecendo, dessa maneira, o surgimento de doenças cada vez mais resistentes.          Torna-se evidente, portanto, que o contexto da automedicação é uma problemática atual a ser resolvida. Segundo o filósofo Immanuel kant, "o ser é aquilo que a educação faz dele." Dessa forma, o Ministério da Saúde, junto com os meios de comunicação, poderia estabelecer campanhas midiáticas para a população a fim de conscientizá-la sobre os perigos que a automedicação pode trazer. Por fim, o Governo poderia aumentar o número de médicos, expandindo assim, o número de consultas, a fim de diminuir a automedicação realizada sem prescrição médica pelas pessoas.