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Enviada em: 28/04/2017

Um novo problema que coloca em risco a saúde da população mundial é o surgimento das chamadas superbactérias. Essas bactérias apresentam uma elevada capacidade de resistência aos antibióticos tradicionalmente usados para tratamento dessas infecções. As superbactérias normalmente são encontradas em ambiente hospitalar, aumentando os riscos das chamadas infecções hospitalares. A transmissão pode ocorrer de um paciente para outro através dos profissionais e equipamentos do hospital, sendo essencial, portanto, um isolamento desses pacientes e o treinamento dos funcionários. Ao entrar em um organismo debilitado ou até mesmo de crianças ou idosos, estas superbactérias podem levar o indivíduo infectado à morte. Elas costumam se reproduzir rapidamente, prejudicando o funcionamento de um ou mais órgãos do corpo. Algumas das principais superbactérias é a KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) uma das mais comuns na atualidade, Staphylococcus aureus causadora de infecções no sistema respiratório e na pele,NDM-1 causadora de infecções na pele, Enterecoccus causadora de infecções no sistema urinário e nas válvulas do coração, Proteus causadora de infecções no sistema urinário e nos intestinos, Psudonomas causadora de infecções pulmonares, urinárias e intestinais, Streptococcus causadora de infecções no sistema respiratório, Clostridium causadora de infeções nos intestinos. Grande parte destas superbactérias surgiu em função do uso de antibióticos de forma incorreta, indiscriminada ou sem prescrição e acompanhamento de um médico. Com o passar do tempo, muitas bactérias foram ganhando resistência aos antibióticos. Isso acontece, pois muitas pessoas interrompem o tratamento antes do prescrito pelo médico. Nestes casos, as bactérias não são eliminadas e ganham resistência ao medicamento (antibiótico). Muitas pessoas se auto medicam sem autorização dos médicos, porém elas se esquecem que isso pode trazer consequências graves para a saúde, como reações alérgicas e dependência. Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, o hábito pode aumentar a resistência de micro-organismos e inibir a eficácia dos remédios.