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Enviada em: 06/07/2017

Entre as duas últimas décadas ouve-se falar em inúmeras bactérias resistentes ao tratamento com o uso de antibióticos, visto que, essa intervenção médica é ultilizada desde o ano 1930, com o uso por exemplo da inesperada descoberta da penicilina. As então denominadas como superbactérias precisam ser estudadas com a finalidade de combate-las.      Embora seja uma mutação silenciosa, isso está atraindo olhares médicos de todo o mundo, centralizando as atenções para a questão do agravamento de doenças com o mais simples tratamento como a gripe. Somando-se a isso, desde a década de 90 que não há de fato a produção de novos antibióticos, deixando então a organização mundial de saúde sem novas possibilidades de oferecer tratamento.      Todavia, há fatores contrapondo o interesse coletivo de combater as superbactérias. Em países subdesenvolvidos como Brasil, México e Paraguai, é enfatuado a precariedade na saúde pública, contribuindo com o livre uso de antibióticos sem prescrição e supervisão médica, potencializando a automedicação. Ademais, com a globalização sendo aliada à distribuição rápida de informação, esse meio deve ser mais explorado para alertar e informar a população em geral sobre o assunto.         Portanto, na questão do livre uso de antibióticos cada país deve rever suas políticas públicas da área da saúde a fim de melhor atender sua demanda nacional, diminuindo o índice de casos de superbactérias apresentados pela ANVISA. Entretanto, muitos pensam que só a automedicação é responsável pela gravidade do problema, a informação é necessária para mostrar que existe uma conjuntura de fatores relevantes, como por exemplo o uso de antibióticos em carne bovina, higiene inadequada, e a própria escassez da informação com a população. Ao final desse processo de mudanças, haverá melhoras no quadro atual.