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Enviada em: 20/06/2017

Atualmente, a área da saúde precisa lidar com uma importante questão: as superbactérias. Não é incomum encontrar casos de pessoas infectadas com bactérias com mais resistências aos antibióticos e com maior grau de virulência. Nesse sentido, faz-se necessário abordar fatores sociais e econômicos,para que seja possível chegar a uma solução satisfatória.  Primeiramente, com o déficit público na área da saúde as pessoas de menor renda não costumam utilizá-la e, em geral, por possuírem menor educação utilizam medicamentos de forma indiscriminada. O uso constante pode ocasionar resistência da bactéria através da seleção natural, proposta pelo naturalista britânico Charles Darwin. Com o tempo essas bactérias se espalham ao redor do mundo e criam pequenas epidemias, caso da gripe, ou podem gerar pandemias catastróficas como a peste bubônica, o ebola, a gripe espanhola e a aids. A falta de fiscalização eficiente e controle nas vendas de medicamentos faz com que se torne comum o uso de medicamentos no cotidiano sendo muitas vezes usado de forma errônea por falta de suporte profissional.  Além disso, o uso de medicamentos e alterações genéticas na pecuária e agricultura faz com que impulsione a natureza a novas modificações. Como resposta os organismos, bactérias, vírus, insetos e outros, se automodificam geneticamente para a própria sobrevivência. Com isso, Complexos Agroindustriais conseguem lucrar pois continuam modificando plantas, rações e animais para se tornarem resistentes as modificações da natureza tornando-se assim um ciclo vicioso. Nesse caso os prejudicados somos nós seres humanos pois não nos modificamos tão rapidamente e nosso código genético é bastante complexo para ser feito mudanças drásticas. A falta de leis que restrinjam internacionalmente essa prática faz com que se torne algo muito utilizado agravando o problema.  Portanto, é essencial que o governo fiscalize mais as vendas de medicamentos e trabalhando em conjunto com a mídia crie campanhas de esclarecimento sobre o uso irregular de medicamentos e incentive consultas profissionais. Órgãos intenacionais como a ONU devem a aumentar a fiscalização sobre pesquisas genéticas para que não gerem, acidentalmente, superbactérias e também trabalhando com a mídia devem levar as pesquisas a público para esclarecê-las a população. Assim, tenta-se evitar que o progresso científico possa um dia matar a humanidade através da biotecnologia.