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Enviada em: 23/06/2017

As protagonistas no prelúdio de uma catástrofe  A Espanha, na segunda metade do século XV, foi protagonista de uma das maiores e bem-sucedidas colonizações de todo o Globo. Contudo, apesar de todo esplendor e grandiosidade, ela guarda consigo muitas mortes e sofrimentos. Neste contexto, as espadas e armas de fogo foram coadjuvantes de uma arma que foi avassaladora: as doenças. Hoje, apesar de ser um contexto bem diferente, o medo relativo às doenças incontroláveis voltou a estar em pauta. Neste cenário, sem dúvida, as protagonistas são as superbactérias.   Primeiramente, é interessante ressaltar que as superbactérias, em definição, são bactérias resistentes a antibióticos. Ou seja, a principal arma dos seres humanos contra esses microrganismos é ineficaz.   Além disso, é imperativo entender que a principal causa do surgimento de bactérias resistentes é o uso indiscriminado de antibióticos. Isso se faz verdade pois a lei darwiniana de seleção natural e, principalmente, a troca genética entre microorganismos fazem, com o tempo, com que os antibióticos tornem-se obsoletos. Ademais, com o avanço exponencial da integração dos países pelos meios de transporte cada vez mais eficazes, e os antibióticos se tornando cada vez mais acessíveis, a catastrofe é eminente.  Logo, tomando como norte os fatos supracitados, a tríade estado, escola e mídia devem agir como protagonistas no assunto. O estado deve agir de modo a restringir a venda de antibióticos, sendo apenas permitido com prescrição médica. As escolas e a mídia, por sua vez, devem trabalhar orientadas na conscientização. A escola com trabalhos interdisciplinares e a mídia com programas especializados. Somente assim poderemos evitar uma catástrofe biológica.