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Enviada em: 29/07/2017

Desde a 1928, com a descoberta da Penicilina, muitas mortes devido a doenças causadas por bactérias diminuíram. E isso foi algo extremamente benéfico para a população, afinal, havia sido descoberto um remédio que acabava com as infecções que antes eram mortais. Esse tipo de remédio, que fora chamado de antibiótico, ajudou a curar diversas doenças até os dias de hoje. Porém, o uso indevido deste tipo de remédio ao longo dos anos tem sido o causador do aparecimento das superbactérias. E, dependendo de seu tipo, talvez não haja remédio algum que possa exterminá-la  As superbactérias são definidas como aquelas bactérias que conseguem sobreviver a ação do antibiótico. Quando o antibiótico age no organismo, ele mata tanto bactérias boas quanto más, sendo que, as mais fracas acabam morrendo primeiro. Mas quando o tratamento é interrompido sem que se complete o ciclo pedido, as bactérias mais fortes continuam no organismo e assim, este antibiótico não faz mais efeito. Este retrato é bem comum em hospitais pois, há uma alta concentração de bactérias circulando por todo aquele ambiente e muitas delas vão se fortalecendo, se tornando resistente a remédios, o que leva muitos pacientes a óbito.   Porém isto está começando a fugir da realidade dos hospitais e começando a entrar no cotidiano das pessoas. Pois, muitas pessoas acabam tomando antibióticos sem a necessidade dele, e assim, acabam fortalecendo as bactérias de seu organismo à ação deste antibiótico. Outro causador disso é que algumas pessoas não completam o ciclo completo do antibiótico, interrompendo o seu tratamento quando não sentem mais os sintomas da doença.  Este problema é devido a automedicação. Pois muitas pessoas não consultam o médico quando sofrem com alguma doença e recorrem prontamente ao antibiótico devido a sua rápida resposta aos sintomas. Porém isso já causa uma situação alarmante pois o número de superbactérias aumenta e o de antibióticos para tratá-las não. Tanto, que um estudo realizado pela rede de televisão Britânica BBC, estima que até 2050 haja mais de 5 milhões de mortes anuais no mundo todo devido a bactérias resistentes a antibióticos.  Para impedir o surgimento deste cenário deve-se haver uma conscientização promovida pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) sobre a automedicação e seus riscos. Também aumentar a fiscalização referente a compra de antibióticos, podendo ser feita somente mediante a apresentação de receita médica e, um aumento de verba por parte do Ministério da Saúde para a pesquisa nessa área, para que haja avanços científicos. Então assim, poderemos fazer o combate a essas bactérias, trazendo algo que será tão significativo hoje, quanto a Penicilina foi no passado.