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Enviada em: 10/07/2017

O jornal folha de São Paulo, no dia 28/02/2017, publicou uma matéria realizada pela, Maria Paulo Kieny, diretora geral assistente para sistema de saúde e inovação da Organização Mundial de Saúde 'OMS', a qual infere 700 mil pessoas morrem todos os anos em decorrências de superbactérias, onde pontuou como uma das principais causas uso indiscriminados de antibióticos e a automedicação da população.     A facilidade em comprar um antibiótico em países emergentes é assustador, pois com a fiscalização precária nesses regiões facilita a comercialização de medicamentos sem uso de receita, logo observa que a população auto se medica com amoxacilina para tratar resfriados e gripes comuns. Assim fazendo uso de terapia medicamentosa sem sua real necessidade, visto que esses medicamentos são utilizados para tratamentos de infecções bacterianas e não viroses que são tratadas com analgésicos e anti-gripais.     Além disso, temos as prescrições médicas inadequadas que através de exames clínicos e relatos de sintomas informados pelos pacientes prescrevem uso de antibióticos sem sua comprovação necessária por meio de exames laboratoriais, isto fica evidente que as bactérias estão criando resistência imunológica contra as terapias quando não utilizadas de forma adequada.     Portanto para minimizar o uso indiscriminado de antibióticos é necessário que a população seja esclarecida qual a indicação de fazer uso desses  medicamentos, a vigilância epidemiológica de saúde pode criar comissão interna com profissionais de saúde onde irão formular cartazes educativos explicando quais tipos de doenças poderá se usar terapias anti-bacterianas, ainda mais que seu uso errado pode gerar resistência desses micro-organismo, publicando esses informativos em farmácias, hospitais e estabelecimentos de saúde, através de recursos financeiros disponibilizado pelo governo federal para educação continuada em saúde, assim informando a sociedade e profissionais de saúde menos esclarecidos.