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Enviada em: 16/07/2017

No século XX, o biólogo inglês Alexander Fleming encontrou, por acaso, a penicilina, um antibiótico para deter bactérias causadoras de doenças. Apesar dessa descoberta ter sido um grande avanço na área científica, algumas bactérias estão sendo chamadas de superbactérias pelo fato de resistirem aos antibióticos. Tal fenômeno possui como possível razão o uso inadequado de antibióticos, ocasionando limitações nas formas de tratamento para bacterioses. De acordo com a médica Maria Rita, professora da USP, quando uma pessoa utiliza incorretamente antibióticos, pelo processo de mutação gênica as bactérias adquirem resistência ao medicamento, garantindo essa mesma resistência às próximas gerações de bactérias. Ainda, conforme a profissional, esse evento biológico praticamente impossibilita a cura de uma doença causada por determinada superbactéria. Dessa forma, é possível perceber que a automedicação é algo extremamente prejudicial não só ao enfermo, que faz uso da medicação, mas também ao resto da comunidade, já que a prática do medicar por conta própria contribui para a resistência do microrganismo e, consequentemente, sua difícil eliminação.Assim, é importante providenciar algumas medidas para atenuar a automedicação, como por exemplo, cartilhas educativas.   Segundo a ANVISA, no ano de 2012, foram contabilizados aproximadamente dez mil casos de bactérias resistentes a remédios em UTIS  brasileiras. Essa informação mostra como a resistência das bactérias ao remédio é alarmante e causa problemas em toda sociedade, sendo necessário algumas medidas para atenuar esse fato. Em síntese, algumas ações são imprescindíveis para diminuir os impactos da automedicação na proliferação de superbactérias. Dentre elas, os cursos de saúde deverão aprofundar sobre os antibióticos, quando necessário. Ademais, o governo deverá aumentar, por meio de cartilhas, a conscientização.