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Enviada em: 17/07/2017

Superbactérias: reflexo da automedicação? O termo superbactéria vem sendo cunhado nos últimos cinco a dez anos, de acordo com o infectologista Carlos Kiffer, pesquisador do Laboratório Especial de Microbiologia Clínica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A resistência das superbactérias, como explica o especialista, é resultado de antibióticos, não apenas por humanos.Temos o uso de antibióticos na agricultura e na pecuária, portanto é uma conjunção de fatores. Claro, o abuso pela população é o principal fator, porém quanto mais consumimos alimentos com esses antibióticos mais afetam nossa saúde, pois o alimento não será mais "puro".  Só em 2012, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, registrou quase que 10 mil casos de bactérias resistentes a remédios nas UTis do país. Já foram encontradas aqui todas as bactérias que constam de um alerta da Organização Mundial da Saúde: elas provocam de pneumonia e diarreia até a gonorreia, uma doença sexualmente transmissível. A OMS afirma que o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a um retrocesso. Nesses últimos 30 anos estamos sem progresso significativo no desenvolvimento de novos antibióticos isso é muito preocupante.  As mortes anuncias atribuídas a resistência a antibióticos (estimativa para 2050) é : Europa 390 mil de pessoas, América do Norte 317 mil de pessoas, África 4,15 milhões de pessoas, América Latina 392 mil de pessoas, Oceania 22 mil pessoas e Ásia 4,73 milhões de pessoa.  Precisamos combater todas as bactérias com antibióticos, porém a cada bactéria morta sempre sobra "herdeiros" que consegue sobreviver disso vai passando para outros o que irá acontecer com a sociedade depois de alguns anos se continuar assim?