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Enviada em: 05/08/2017

Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável, cabe a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tomar as decisões mais conscientes e sensatas para a permanência da perenidade do bem estar coletivo. No mundo contemporâneo, observa-se um dos problemas criados pela irresponsabilidade humana. A automedicação seria um fator relevante para a criação das chamadas "superbactérias"?         A partir da primeira metade do século XX, a expectativa de vida humana obteve um salto em valor significativo. Isso, com a criada da famosa penicilina, por Alexander Fleming. Eis que, então, inicia-se o uso de antibióticos por boa parte da população de países dominantes, e depois de um longe período, um maior acesso aos menos privilegiados.              Nos tempos atuais, conta-se com um número não muito superior de antibióticos, salva-se por suas variações. Estas, por parte, sendo constantemente criadas com o intuito de acompanhar a evolução das bactérias alvo. As bactérias são os seres vivos mais antigos do planeta terra, e até um século atrás, não eram muito diferentes fisiologicamente. Isso, se deve a fatores naturais de uma adaptação evolutiva, mas segundo  pesquisadores, está intimamente relacionado ao uso indiscriminado dos antibióticos. No cenário brasileiro atual, hospitais e clínicas se encontram em uma situação de quarentena perante aos riscos de infecções hospitalares. Ambientes, estes, perfeitos para a criação de superbactérias, pois com a constante medicação, aumentam a probabilidade de uma resistência à mesma, e acarretam na ineficácia ao combate às doenças.                 É preciso que a população em geral assuma responsabilidade diante do uso de medicamentos. Algo que deveria ser feito, apenas, com o acompanhamento de um profissional da saúde. Medidas como a informação sobre as consequências deveriam ser passadas nas escolas e evidenciadas na mídia. Dessa forma, cientistas poderão ter mais tempo para trabalhar de forma eficiente no combate às doenças.