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Enviada em: 15/08/2017

As armas das bactérias   Atualmente, o mundo vem passando por uma alta proliferação de "superbactérias". Nome dado, pela consequente evolução de bactérias "fracas" para "fortes", devido ao uso de antibióticos de forma errada. O medo de não ter meios para as combater, em pleno século XXI, nos remete aos tempos da Idade Média, a qual uma doença bactericida chamada Peste Bubônica, dizimou metade da população do oriente. Uma frase de Jô Lima, que se relaciona perigo e prevenção (como bactéria e antibiótico), é _ "a complexidade de seres perigosos, vem da inibição destes".   Um fator que influenciou na adaptação das bactérias, é a questão da higiene. Países periféricos, como a África e o Oriente Médio, são exemplos de lugares onde as pessoas vivem em péssimas condições de higiene, tendo até mesmo seus dejetos jogados ao ar livre, pela falta do saneamento básico. Com isso, além das bactérias se transmitirem com maior facilidade, há uma troca de genes entre bactérias "fracas" e "fortes" (por meio de reproduções sexuadas), aumentando assim, a proliferação de "superbactérias".    Outro fator que estimulou o surgimento de bactérias mais resistentes a medicação, é a questão do intensivo uso de antibióticos, por recomendações impensadas de alguns médicos, à prevenção de supostas dores corporais. Em sites como o UOL, mostra-se por meio de gráficos, um aumento de antibióticos receitados por médicos a simples indícios de dores em seus pacientes, sem antes os diagnosticarem.   Fica evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para inibir o acúmulo de "superbactérias" em torno do mundo. Seria de grande auxílio o apoio de dois órgãos. Do governo com a criação de ong's que divulgassem alimentos naturais, que atenuassem a chance de doenças, além de ajudarem na criação de esgotos nas periferias. E da mídia, com a utilização de propagandas que incentivassem a higienização da sociedade.