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Enviada em: 15/08/2017

Apesar dos antibióticos terem surgido em prol da população, salvando vidas, os próprios cidadãos estão revertendo essa situação, criando superbactérias capazes de resistirem aos mais poderosos medicamentos.Isso é um reflexo da automedicação que passou a ser uma prática comum no dia a dia das pessoas e,por isso, deve ser amplamente combatida para garantir a manutenção da raça humana.      Nos últimos anos, a obtenção de remédios pela população foi facilitada e,consequentemente, muitas pessoas passaram a comprá-los e utilizá-los sem necessidade ou receita médica.Desse modo, com esse ato irresponsável ,ou,às vezes, sem saber, algumas bactérias conseguem criar resistência à maioria dos antibióticos,como,por exemplo, o quinolona, usado no tratamento contra infecções bacterianas.Por conseguinte, o número de pacientes mortos em hospitais pode aumentar,visto que, em 2015, descobriram uma resistência à Colistina, um antibiótico de último recurso.      Contudo, a situação está longe de ser resolvida.Muitos indivíduos não possuem conhecimento da gravidade que existe em tomar remédios fora da hora ou sem necessidade e,portanto, o fazem diariamente.Somado a isso, com a diminuição das verbas destinadas para a pesquisa, em especial o Brasil, a busca por novos antibióticos é comprometida, o que coloca em risco a vida humana, visto que as superbactérias, se continuar assim, vão se tornar cada vez mais presentes em hospitais, por exemplo.       Destarte, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em um primeiro plano, o Ministério da Educação ,em parceria com as ONGs, pode ajudar nisso, promovendo palestras nas escolas, ministradas por professores, com o intuito de conscientizar os alunos sobre as consequências da automedicação.Outrossim, o Congresso deve votar uma lei que dificulte mais a obtenção de remédios sem prescrição médica. Além disso, a Receita Federal, através dos impostos, deve aumentar o repasse de verbas para as universidades, incentivando a pesquisa cientifica.