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Enviada em: 30/08/2017

A descoberta da Penicilina em 1930, por Alexander Fleming, representou um grande marco para a medicina moderna, uma vez que, possibilitou o tratamento de diversas doenças causadas por bactérias. Entretanto, o que no século XX representou uma grande revolução, apresenta-se no século XXI como uma fonte de preocupação, devido ao advento das superbactérias. Há aqueles que atribuem esse fenômeno ao processo da automedicação, e outros que acreditam que o desenvolvimento desses organismos, não está relacionado com esse ato. Em uma análise aprofundada da situação, observa-se que a automedicação é a principal causa desse problema e, portanto, deve ser combatida.   Adiante, há aqueles que consideram inócuo o uso de antibióticos de maneira indiscriminada, pois acreditam que tal medicamento, é eficiente em seu efeito farmacológico e inofensivo para a saúde. Todavia, há de se considerar que esse produto quando utilizado de forma irracional favorece o desenvolvimento de linhagens resistentes, através do processo de seleção artificial. Tal processo sucede por meio da eliminação de grupos menos resistentes, possibilitando que os organismos restantes sobrevivam em um nicho que favoreça sua proliferação, mesmo em contanto com o fármaco, possibilitando assim, o desenvolvimento de linhagens resistentes.  Ademais, vale destacar que o advento de superbactérias através da seleção artificial, está intimamente associado ao processo de automedicação. Dado que, o uso de antibióticos sem prescrição médica, muitas vezes ocorre através de uma errônea posologia, e somente até a melhora  dos sintomas. Em virtude dessa conduta, o desenvolvimento de linhagens resistentes é favorecido, gerando assim, superbactérias, que deixam de responder ao tratamento padrão, transfigurando-se  como um problema para a saúde pública.  Torna-se evidente portanto, que para evitar o desenvolvimento de novas superbactérias faz-se necessário combater a prática da automedicação. Cabe a ANVISA, aumentar a fiscalização sobres a dispensação de antibióticos, dificultando assim, a compra desse medicamento sem prescrição médica. concebe ao Conselho Federal de Farmácia, realizar programas de treinamento com os farmacêuticos, evitando assim, a dispensação de antibióticos sem orientação médica. Além disso, cabe as ONGs voltadas para a área da saúde, promoverem campanhas e palestras voltadas par a sociedade, alertando sobre os perigos da automedicação visando, dessa forma, coibir tal prática.