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Enviada em: 01/09/2017

No que tange ao crescimento exponencial no número de superbactérias, é possível afirmar que a Revolução Científica ocorrida, sobretudo, no século XX, promoveu a confecção de antibióticos cada vez mais potentes. A curto prazo, não houve problemas, contudo, a longo prazo, as bactérias se apresentavam mais resistentes do que o normal.  Nesse sentido, convém analisarmos as causas dessa problemática.    Em primeira análise, é possível afirmar que com a disseminação da internet pelo Brasil e a democratização da informação, houve um grande aumento, infelizmente, na prática da automedicação, e essa atitude representa uma das principais formas de proliferação das superbactérias. Para o Dr. Drauzio Varella, a informação é diferente da formação, nesse sentido, um cidadão não deveria se auto medicar, sem a observação de um médico.    Em segunda análise, é sabido que a indústria alimentícia também é responsável na promoção de bactérias super dotadas. Visto que, segundo o site G1 de notícias o consumo de alimentos contendo agrotóxicos - ditos inorgânicos - representa cerca de 95% do consumo total dos brasileiros. Outrossim, na criação de gados e aves, que servirão para consumo, há por parte dos administradores, um abuso no uso de remédios para aumentar a produção de carne. Dessa forma, fica nítido que a sociedade consome demasiadamente de forma direta e indireta remédios.    A ascensão das superbactérias, portanto, se deve primordialmente ao consumo desenfreado de antibióticos e agrotóxicos. Nesse sentido, é dever do SUS, criar um site para atendimentos online, com o intuito de impedir, que o paciente busque informações por conta própria e acabe por se automedicar. Em consonância a isso, é dever do governo legislativo criar uma lei que determine a quantidade máxima de antibiótico por quilograma de carne animal, com o fito de diminuir a concentração de antibiótico na população.