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Enviada em: 11/09/2017

A automedicação é classificada como uma ação em que a pessoa se droga visando a própria melhora, porém, sem consultas médicas. Devido a isso, pode ocorrer a seleção de bactérias no caso de automedicação com antibióticos, trazendo a um futuro próximo a consequência de antibióticos que antes eram eficazes, se tornarem ineficientes, por não conseguir combater aquelas bactérias que foram selecionadas, causando um grande risco para futuras gerações e até a geração atual.      A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou só em 2012 quase 10 mil casos de bactérias resistentes a remédios nas UTIs do Brasil - reflexo da automedicação. A facilidade de se obter medicamentos nas farmácias é uma das causas para a automedicação, pois, a pessoa sente-se capaz de se autodiagnosticar e, com isso, procurar seus próprios métodos de cura, tendo como consequência essa grande quantidade de novos casos de superbactérias, comprometendo a saúde de povos contaminados com as mesmas.       Além disso, é necessário entender que a educação é um fator determinante para conscientizarmos as pessoas dos riscos da automedicação, pois, muitas vezes, as pessoas mais simples não tem conhecimento desses riscos, se medicando de acordo com o que acham certo, comprometendo a própria saúde e a de próximos, que podem se contaminar.           De acordo com os argumentos supracitados, é dever do Governo Federal criar leis que proíbam as farmácias de venderem antibióticos e remédios fortes para pessoas sem receita médica, visando garantir a segurança da população e diminuir o caso de superbactérias principalmente. Ademais, é dever do Ministério Público e da Saúde se unirem em prol de divulgar os riscos da automedicação, garantindo o conhecimento do público acerca do tema e diminuindo esses casos, que são perigosos e de alto risco para gerações futuras, que podem não ter antibióticos para essas bactérias que estão sendo selecionadas atualmente