Enviada em: 29/09/2017

Inimigo invisível           A descoberta da penicilina, por acaso, pelo o médico escocês Alexander Fleming no início século XX, revolucionou a medicina e contribui para diminuir os casos infecções e mortes causadas por bactérias. Apesar de essa descoberta ter sido um grande avanço na área médica, no cenário atual, surgi um novo problema, as chamadas “superbactérias”. Porém, é nesse contexto que se apresenta a emblemática discussão acerca desses microrganismos e a automedicação. Tal fenômeno possui como razão o uso indiscriminado de antibióticos e a capacidade de mutação desses seres microscópios.     Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a automedicação, com ênfase no uso de antimicrobianos, é responsável por propiciar o aparecimento das superbactérias, as quais são conhecidas por criarem mecanismo de resistência aos diversos tipos de antibióticos existentes. Somando a isso, está o uso dessa medicação na agropecuária, a qual os utiliza de forma exagerada como promotores de crescimento e defensivos agrícolas. Com isso, toda essa carga de medicamentos é dispersa no meio ambiente e, as bactérias ali presentes, são favorecidas a se desenvolverem mais resistentes, tornando os fármacos disponíveis no mercado ineficientes e, bem como, necessário algumas medidas para atenuar essa problemática.       Ademais, o mundo está cada vez mais perto de um pós-antibióticos. Isso é resultado da capacidade de mutação desses microrganismos que acontece pelo processo da seleção natural, explicada pelo cientista Charles Darwin. Sendo assim, os indivíduos mais adaptados a determinada condição sobrevivem e transcrevem informações para as próximas gerações. De acordo OMS, no Brasil, cerca de 25 mil pessoas morrem todos os anos vítimas dessas bactérias. Conforme especialistas, o mundo está numa guerra armamentista contra esses micróbios, pois, crescem em progressão aritmética os casos de mortes relacionadas, além do mais, os cientistas estão tendo dificuldades para desenvolverem novas drogas que seja eficazes para o tratamento de doenças oriundas.          Em suma, observa-se que, além da automedicação, outros fatores contribuem para o aparecimento das superbactérias, por conseguinte, trata-se de um problema social. Desse modo, o Ministério da Saúde deve criar programas para promover o uso racional de medicamentos, como por exemplo, " Use  seu remédio corretamente", o qual, a população é aconselhada por os profissionais de saúde, inclusive o farmacêutico, como fazer um tratamento correto e, conscientizá-los sobre os risco do uso indevido desses produtos. Além do mais, o Governo poderia desenvolver leis que proibissem  o uso de antibióticos na alimentação animal com o objetivo de obter crescimento.