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Enviada em: 26/09/2017

Novos caminhos para a solução de um mal contemporâneo  Foi no século XX que o cenário de doenças começou a mudar para a humanidade. Com o desenvolvimento da Penicilina, os avanços se intensificaram e a estimativa e qualidade de vida em alguns lugares do mundo aumentaram em até dez anos.    No entanto, a partir da década de 80, esse progresso diminuiu de velocidade, ou seja, cada vez menos medicamentos novos chegaram às farmácias. Além disso, o veto de estudos de substâncias como a cannabis medicinal dificultam e atrasam ainda mais avanços nesse setor.    Interromper o uso antes do tempo, automedicar-se sem prescrição médica e exagerar nas doses, estão entre os principais fatores que contribuem para o crescimento no número de superbactérias. A Review on Antimicrobial Resistance estima que em 2050, 392 mil pessoas irão a óbito na América Latina por conta das superbactérias. É importante salientar que somente nos últimos dez anos esse termo vem sendo usado, o que evidencia uma situação alarmante, já que a seleção natural e a reprodução em massa desses seres ocorre em alta velocidade.    Diante dessa análise, a luta contra a evolução das superbactérias é um desafio, mas pode ser vencido com as ferramentas certas. A primeira é aumentar a fiscalização da venda de medicamentos sem receita, pela Anvisa, e inclusive multar os responsáveis, diminuindo gradativamente o uso indiscriminado dessas drogas. Além disso, o Ministério da Saúde deve intensificar campanhas e facilitar o acesso à informação sobre esse assunto, disseminando a importância da responsabilidade a respeito do seu uso. E por último, ainda o Ministério da Saúde em conjunto com o Governo Legislativo e Federal, liberar as pesquisas com substâncias alternativas como a cannabis, visando novos caminhos para esse impasse.