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Enviada em: 25/09/2017

A utilização de antibióticos de forma deliberada, e muitas vezes com interrupção antes do prazo indicado, serviu como uma "vacina" às bactérias expostas a eles. Com isso têm-se cada vez mais a necessidade de utilização de medicação mais potente, que traz maiores efeitos colaterais ao paciente. Pesquisas indicam que a maior influência dessas superbactérias, se dá em hospitais, acometendo principalmente pacientes em pós cirúrgico e/ou muito debilitados em decorrência de doenças graves, seja por uma má higienização dos aparelhos cirúrgicos ou da equipe médica que realiza a cirurgia, e até mesmo pela má desinfecção do próprio hospital. Conforme a biologia de Darwin, nem sempre o mais forte que sobrevive, e sim o mais apto que se adequa às adversidades. Dado isso, é inegável que as suberbactérias nada mais são que bactérias que sobreviveram e se desenvolveram diante de circunstâncias colocadas pelo homem.  E se nesse caso "o homem é o lobo do próprio homem", cabe somente ao ser humano uma solução para o problema, e através do Ministério da Saúde, é necessário implantar leis mais severas para desinfecção hospitalar, com aplicação de multas em casos comprovados de higienização não eficaz de equipe, aparelhos e ambiente. É preciso a existência de um local de "quarentena", onde as normas e materiais utilizados para o cuidado ao paciente infectado tenham monitoramento específico de uma equipe especializada em infectologia. Entretanto, não somente com leis mais severas aos hospitais, será resolvido o problema. É de extrema importância as escolas com palestras e campanhas, bem como a mídia com propagandas educativas, abordarem os riscos de se interromper um tratamento com antibióticos antes do prazo, e a importância de sempre seguir as orientações médicas, e não se auto medicar.  Immanuel Kanti não estava errado quando afirmou que a educação que faz o homem, e este é apenas mais um caso que, com informação e educação da população, pode certamente ser controlado.