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Enviada em: 02/10/2017

Promoção da saúde O uso indiscriminado de antibióticos trata-se de um problema de saúde pública e envolve a todos os cidadãos brasileiros. A automedicação, infelizmente pode ser atribuída a diversos fatores. Dentre eles, pode-se destacar, a desigualdade social que acomete grande parte da população brasileira. Afinal, sob qual comando aqueles que nunca foram instruídos seguem? Infelizmente, a sociedade brasileira é formada, em grande parte, por analfabetos funcionais. Esse é um dado do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf). Aproximadamente, 30% das pessoas entre 15 e 64 anos encontram-se nessa faixa do desenvolvimento educativo. A influência dessa variável em questões de saúde é uma característica muito importante no que se refere às informações disponibilizadas por órgãos públicos e até pelos próprios profissionais em saúde. A linguagem utilizada pelos meios formais de promoção à saúde, frequentemente, é dissonante daquela entendida pela população. Médicos, enfermeiros e gestores, possuem um vocabulário que acaba confundindo alguns usuários do serviço de saúde. Nesse sentido, destaca-se o importante papel do agente comunitário de saúde. Esse sujeito exerce papel importantíssimo para pessoas que não compreendem os riscos que a automedicação (especialmente no que se refere aos antibióticos) carrega em si. O papel informativo exercido pelos agentes pode ser um grande aliado para que evite-se a criação de superbactérias - essas, por sua vez, imunes aos medicamentos disponíveis na indústria farmacológica. É mister que a desigualdade social no território brasileiro seja amenizada. Para tanto, políticas públicas que privilegiem a educação de crianças, jovens, adultos e idosos  devem elencar a agenda de nossos governantes. No campo da saúde, agentes comunitários devem ser valorizados e profissionais devem utilizar linguagem mais acessível.