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Enviada em: 04/10/2017

É notório que nos últimos anos os avanços científicos da biomedicina permitiram uma maior longevidade aos humanos.No Brasil,o uso indiscriminado de antibióticos tem aumentado bastante.Embora tenha contribuído para o combate de diversas epidemias,doenças,anomalias gênicas,entre outros,os parâmetros evolutivos de algumas bactérias apresentam um grande perigo a espécie humana.Até onde se automedicar é viável dentro do contexto ético contemporâneo ?  Com os altos investimentos em pesquisas medicinais muitas doenças e epidemias foram evitadas e combatidas ao longo da história,contudo,outros problemas acompanharam essa trajetória,como o uso indiscriminatório de medicamentos sem prescrições de um profissional da área.É preciso evitar esse tipo de medicação desnecessária e indevida,uma vez que atitudes como essas,além de prejudicar o organismo também pode,de modo indireto,aumentar as chances de bactérias se tornar cada vez mais resistentes por meio de um processo evolutivo.  Ademais,o uso abusivo de antibióticos em animais que compõem a cadeia alimentar humana pode gerar alterações na composição das bactérias,e  nesse sentido,acarretar riscos aos organismos de quem as consome.Numa perspectiva moral social,o sociólogo Émile Durkheim remete numa de suas obras que cabe aos indivíduos desenvolver planos de ação para que possam influir na transformação dos aspectos em decadência.   Portanto,desse modo,os reflexos da automedicação contemporânea apresenta riscos à saúde.Desta maneira,é imprescindível que os indivíduos seja conscientizados à cerca do consumo exacerbado de medicamentos por meio de palestras educacionais, e campanhas midiáticas da saúde em comunidades,escolas,hospitais e centros,promovidas pelos ministérios da saúde e das comunicações. Assim,caberá aos órgãos reguladores,como ANVISA e ANS, fiscalizar os agentes responsáveis pela distribuição e comercialização de medicamentos em farmácias e hospitais, e com isso garantir integridade física, moral e ética do organismo social.