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Enviada em: 02/11/2017

Em 1928,após a descoberta da penicilina por Alexander Fleming diversos antibióticos e medicamentos similares foram introduzidos no mercado farmacêutico mundial.Desse modo,faz-se necessária uma reavaliação dos reflexos da automedicação diante da aparição de superbactérias e do uso indiscriminado de remédios pela população.        Durante vários seculos,o homem foi vítima de bactérias e vírus que conduziram as grandes epidemias e doenças no mundo.Atualmente, de acordo com a Anvisa,no ano de 2012  foram registrados cerca de 10.000 casos de bactérias resistentes nas UTIs do Brasil.isso demonstra um retrocesso para os medicamentos perante os agentes etiológicos atuais que possuem capacidade de se modificar e resistir aos antibióticos.Assim sendo as superbactérias são consideradas uma nova ameaça global.         Nesse contexto,segundo Rousseau:" o homem nasce livre,mas por toda parte encontra-se a ferros".Percebe-se que o uso indiscriminado somado á falta de informações e acompanhamento profissional contribuíram com a evolução desses organismos patogênicos.De tal forma que os hospitais se tornaram ambientes propícios para proliferação dessas bactérias,pois encontram pessoas enfermas e com o sistema imunológico debilitado.           Entende-se,portanto,que cabe ao ministério da saúde maior averiguação e fiscalização na prescrição e venda de medicamentos afim de evitar a auto medicação e o uso exacerbado dos medicamentos que com o uso continuo e de forma incorreta tem sua eficácia reduzida,Além de gerar efeitos secundários aos usuários.Deve-se também exigir limpeza e higienização para todos que entrarem nos hospitais de rede privada ou publica pelo país.Além disso,campanhas e projetos para alertar a população sobre os riscos e consequências da utilização incorreta dos antibióticos devem ser oferecidas pelo Estado junto da criação de financiamentos para pesquisas no setor da saúde.