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Enviada em: 02/05/2018

A partir da Terceira Revolução Industrial, a sociedade sofreu constantes mudanças no âmbito social e, uma dessas mudanças foi a evolução do egocentrismo que, com o advento das redes sociais, se manifestou através da superexposição. Esse fenômeno apesar de, por vezes, acarretar fama e ser fonte de renda, também ocasiona a falta de privacidade, podendo até mesmo comprometer a segurança dos envolvidos.       É evidente que, a superexposiçao nas redes sociais, atualmente, se tornou um meio de ascensão social, dando acesso à oportunidade de crescimento àqueles que, normalmente, não teriam acesso. Haja vista que, vários youtubers fazem sucesso mostrando seu dia a dia, sua família e suas casa, diversas vezes por meio de vídeos engraçados. Como exemplo disso, pode-se citar o canal de sucesso do youtuber Everson Zóio, que faz desafios  mandados por seus fãs porém, expõe sua família.       Contudo, a superexposição nas redes sociais mostra outra face: a falta de privacidade. A vida particular desse indivíduo se torna pública de forma que, muitas vezes, nem mesmo ele tem o entendimento de que essa autoexibição está sendo prejudicial e que pode, até mesmo, afetar sua segurança pessoal  e de sua família. De acordo com o filósofo Comte, deve-se ver para prever e prever para prover, nesse sentido, é imprescindível alertar sobre os riscos da superexposiçao.       Por conseguinte, é essencial que as pessoas  ajam com moderação quanto às suas exposições. Para isso, é necessário que o Ministério das Comunicações, em parceria com agentes midiáticos, faça campanhas de conscientização, como propagandas por exemplo, onde seriam esclarecidos os riscos da superexposição, para que, gradualmente, os benefícios da exposição possam sobressair-se sobre os malefícios.