Materiais:
Enviada em: 17/08/2018

A superexposição nas redes sociais deve ser algo contestado. A tendência a se expor de maneira exagerada, inconsciente e voluntária, é prejudicial à vida do individuo, fazendo-se necessário, o combate a esses hábitos que são responsáveis pela visão negativa da internet. Dessa forma, cabe ao Estado e à sociedade agirem em conjunto a fim de promover uma utilização saudável para todos.      Em primeiro plano, têm-se as causas e consequências dessa superexposição. Seja no ramo, profissional, acadêmico ou social, o uso demasiado das redes sociais trazem um prestígio social e econômico para o individuo, e em virtude disso, é encoberto os seus malefícios. Contudo, como preconizado por Bauman, em sua obra “Modernidade Líquida”, as relações humanas se tornam cada vez mais frágeis e superficiais com essa forma de uso, uma vez que, muitos substituem a realidade pelo mundo virtual.           Além disso, o uso inadequado dessas redes sociais traz mais um risco oculto. Ao se expor de forma exagerada, o indivíduo pode estra sendo sujeito a crimes cibernéticos, tais como o cyberbulling, abuso sexual e o cracker, pessoas que quebram códigos de segurança como senhas de acesso. É importante ressaltar que no Brasil não há um sistema efetivo que combata a esses crimes, seja através de leis que punam os agressores ou no sistema responsável pela identificação dos mesmos. Logo, pessoas que se expõem de maneira exagerada e venham a sofrer algum tipo de perversidade, seja ela em relação a sua imagem ou a sua segurança, vão encontrar alguns empecilhos para reverter tal situação.           Portanto, fica evidente que é preciso reverter essa problemática. Para tal, o Estado, em consonância com a escola, deve instruir os alunos sobre os perigos por trás dessa exposição, promovendo palestras ou cartilhas que reeduquem o comportamento diante as redes para promover a segurança dos alunos. Ademais, o Poder Legislativo deve estabelecer punições mais rígidas caso haja crimes cibernéticos em detrimento à exposição, e uma melhora na qualificação de profissionais que rastrearam a rede dos agressores a fim de punilos. Por fim, campanhas midiáticas, que alertem o restante da população contra os riscos e essa exposição. Dessa forma, todos poderiam gozar dos benefícios dessas ferramentas.