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Enviada em: 09/06/2018

Viver em rede no mundo globalizado       Na segunda metade do século xx, com os avanços das tecnologias de comunicação, a globalização trouxe mais agilidade para a propagação de ideias e informações. No entanto a expansão das redes sociais tem afetado a privacidade da sociedade, chegando a afetar a vida profissional do indivíduo.     Embora os perfis da rede sejam controlados por seus respectivos administradores, muitas pessoas tornam público suas rotinas, fatos particulares e fotos, levando-as à exposição exacerbada. Há, também, a disseminação de discursos radicais e antiéticos como discursos de ódio, além de opiniões e ideias que são publicadas por linguagem verbal ou não verbal, como o caso  dos "memes".        Além disso, uma forma de analisar e selecionar pessoas é checar as suas postagens. Por isso, empresas já rejeitam candidatos com base no que expõem na internet. Em 2012 uma concessionária de motos no interior de São Paulo demitiu um recepcionista por "curtir" a publicação de um ex-funcionário que ofendia a empresa. Outro fato é que a Justiça já considera postagens ofensivas à empresa como justificativa para demissão por justa causa.       Diante dos prejuízos causados pela cultura da exposição é preciso minimizar seus impactos negativos. Nesse sentido, as redes sociais  mais conhecidas já oferecem opções eficientes de privacidade, e o usuário deve escolher quem pode ver suas publicações, além de escolher o que publicar. Ademais, as escolas e famílias devem orientar os jovens para o uso do bom senso na utilização das redes, alertando-os quanto às consequências da exposição virtual, para que a população não seja demasiadamente afetada por viver em rede no mundo globalizado.