Enviada em: 20/08/2018

No século XXI, a superexposição nas redes sociais se tornou um evento corriqueiro com a crescente popularidade dessas diversas plataformas. A exagerada tendência humana de compartilhar informações pessoais é uma consequência das influências midiáticas e do desejo por atenção.       A mídia exerce um grande papel para a sociedade, a propagação dos padrões sociais cobrados no processo de integração social atual. Graças a mídia, as pessoas se vêem na responsabilidade de expor grande parte de suas vidas nos sites com o objetivo de se sentir bem aceitas ou mostrar que são aceitas. Além disso há pessoas que compartilham parte de seu dia a dia com o intuito de ajudar pessoas não aceitas na sociedade, como por exemplo os "youtubers" com canais voltados à auto-aceitação e empoderamento. É possível assim perceber os efeitos bons e ruins do exibicionismo causado pela mídia.       Entretanto, o que também influencia esse exibicionismo é o desejo por atenção e ibope, chamar a atenção de um público. Um exemplo claro disso é a cantora mirim Mc Melody que com doze anos é tópico principal de diversas discussões na internet sobre a hipersexualização infantil. Essa sexualização precoce transparece o desejo do pai e produtor da cantora de atrair a atenção de um determinado grupo de indivíduos. Com isso pode-se assumir que a superexposição nas redes sociais abre portas para diversos problemas socioculturais.       Aristóteles sempre defendeu a ideia do homem como um ser social, porém não viveu o bastante para analisar as vertentes que englobam essa ideia. Com os diferentes pontos analisados até então no texto, percebe-se que a situação precisa ser controlada. Sendo assim, cada indivíduo deve se informar e discutir sobre o tema, visando alertar os outros sobre o controle de informações compartilhadas e sobre seus efeitos sobre diferentes grupos de pessoas.