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Enviada em: 05/09/2018

Desde a Revolução Industrial, as tecnologias tem-se transformado de maneira a garantir as necessidades humanas de modo mais acelerado com intuito de facilitar a rotina do homem do século XIX, consequentemente o meio virtual acaba por se tornar uma expansão da vida humana. Entretanto, problemas como a ausência de instituição familiar e psicológica em consonância com o desejo por atenção e influência midiática geram um desequilíbrio no uso exacerbado desses meios.        A priori é essencial compreender a sociedade, que de acordo com o autor Zygmunt Bauman, vive mergulhada em um processo de liquidez, no qual as relações se tornam cada vez mais superficial. Encaixando esse pensamento à forma como os indivíduos se super expõe no mundo virtual, é notório que esta é apenas um modo de busca desmedida pela autoaceitação no meio social a partir do status como garantia de reconhecimento e poder, o que para uma sociedade capitalista é fundamental.        Vale ressaltar a própria industria midiática, esta que, de forma indireta impõe padrões que segregam as pessoas em hierarquia de importância, como por exemplo o número de seguidores ou até mesmo de curtidas de uma postagem, e servem de isca principalmente para aqueles que ainda são vulneráveis: crianças e jovens que ainda não construíram por inteiro suas identidades. Somando esse fator a ausência de acompanhamento psicológico e desestruturação familiar, o indivíduo acaba vendo as redes sociais como uma válvula de escape para suas frustrações.        Por fim, torna-se crucial a busca por soluções permanentes para essa diretriz a partir do cumprimento de leis que obrigam a presença de psicólogos nas instituições de ensino, por parte do Ministério da Educação com o intuito de ajudar alunos que buscam por pessoas que possam lhe aconselhar e lhe encaminhar de forma correta em algum problema. Junto a isso, órgãos responsáveis deve regulamentar programas e propagandas.