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Enviada em: 21/10/2018

Os episódios da série "Black Mirror" demonstram um futuro distópico envolto por tecnologias que hoje estão em seus momentos iniciais. Todavia, essa seria sua premissa, mas atualmente com o uso excessivo de celulares e internet, essa distopia não está tão distante no tempo. Ou seja, é evidente que no século XXI a superexposição de redes sociais está em pauta. Bem como, pode ser pelo viés de manipulação através destas, ou até pelo desejo de construir relações e exaltar suas opiniões online.      Sobretudo, vale ressaltar que a força que plataformas digitais - "WhatsApp", "Google" - tem sobre o indivíduo é exagerada e manipuladora. Dito isso, um exemplo é o caso que consta no livro "O poder do hábito", neste há uma situação em que uma empresa expõe propagandas personalizadas contendo produtos para gestantes. Contudo, nesse caso em questão a mulher não sabia que estava esperando um filho, ou seja a companhia previu uma gravidez. Logo, essa ocorrência, então, demonstra que, através da "pegadas" no meio digital dela foi possível prever tal fato. De fato, por esse motivo, no ano de 2018, a rede social "Facebook" foi processada por vendas de dados sigilosos, os quais continham informações importantes dos usuários. Desse modo, há uma influência externa em que todos os internautas estão sofrendo, porém, infelizmente, ainda é difícil de desvencilhar.     Além disso, pessoas estão cada vez mais se expondo com o intuito de exercer influência sobre milhares de pessoas. De tal modo, a plataforma digital que maximiza esse tipo de comportamento é o "Instagram". Uma vez que, através de imagens de paisagens paradisíacas e corpos perfeitos, há uma geração inteira sendo influenciada. Assim, como aponta o sociólogo Durkheim, alguns costumes acabam se tornando fatos sociais, como é o caso das redes sociais. Estas, pois, apresentam uma característica coercitiva e independente ao indivíduo. Entretanto, quem não está neste meio acaba se isolando, logo há uma força exterior para que bilhões de pessoas fiquem conectadas a todo momento. Por consequência, há um grupo, principalmente, de jovens, os quais ficam excluídos, acarretando em problemas psicopatologias, como a depressão.        Pode se perceber, portanto, o efeito que as redes sociais trazem com relação ao indivíduo comum e a quem está diretamente gerando conteúdo para tais aplicativo. Nesse ínterim, através de parcerias entre o Sebrae, Secretárias de Educação e o Conselho de Psicologia, com a finalidade de oferecer palestras às escolas da rede pública e privada dos municípios. Estas, então, serão realizadas por psicólogos e especialistas em tecnologias, com o objetivo de diminuir os impactos que a superexposição causa às crianças e adolescentes. Por fim, então, acarretando em uma mudança de comportamento perante estas plataformas de comunicação, e desconectando o real de distopias.