Enviada em: 22/10/2018

Com a terceira revolução industrial e a evolução da tecnologia surgiram as redes sociais, que têm como finalidade o acompanhamento de pessoas e suas respectivas vidas e a aproximação de indivíduos que estão longe. Porém, há quem não se contenta com os limites da exposição nas mídias.  Pessoas de todo lugar podem ter fácil acesso às mesmas e às informações de quem se mostra muito. Além disso, a superexposição em redes sociais é um problema moderno; a falsa e alienante demonstração de uma vida perfeita é comum em redes como o Instagram.   Embora hajam leis, como a Lei Carolina Dieckmann, que asseguram a privacidade dos indivíduos na internet, pessoas de todo o mundo podem obter informações acerca de quem se exibe na rede. Tal fato facilita crimes, como sequestro, pedofilia e estelionato. Esta situação é abordada em séries como "Jessica Jones", onde a protagonista é uma investigadora criminal e muitas das pistas encontradas pela mesma são frutos da exposição do criminoso em suas redes sociais.    Ademais, a sociedade, vítima da mídia, sempre está impondo que as pessoas estejam felizes e bem sucedidas. E o melhor jeito de mostrar isso ao mundo é na rede: seja com fotos, vídeos ou dissertações. Os indivíduos escolhem suas melhores poses, seus melhores ângulos, suas melhores roupas e as melhores paisagens para forjar uma perfeição constante. Falsa perfeição esta que gera descontentamento aos seguidores, que idealizam aquela vida que está exposta ali.    Logo, é indubitável que haja uma educação digital para as crianças e adolescentes, seja em casa ou na escola. Os pais devem sempre verificar as mídias dos filhos e conversar com os mesmos sobre o assunto para evitar que se exponham demais. A própria mídia tem a função de mostrar os problemas da superexposição nas redes. Cabe a cada um, inclusive a famosos, cuidar para que suas vidas estejam seguras na internet. A elaboração de leis, pelo poder legislativo, que limitam a auto exibição e a exibição de terceiros também é de suma importância.