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Enviada em: 08/12/2018

Labirinto virtual        Muito têm-se discutido, atualmente, acerca da ascensão das redes sociais e seus impactos sobre as relações humanas. A obra cinematográfica "A Rede Social", de 2010, relata a história de Mark Zuckerberg, um estudante universitário, inepto as relações presencias, que cria o "Facebook", uma ferramenta comunicativa mundialmente viral e que o encoraja a se expor de maneiras que não o faria no mundo real.         Observa-se, em primeira instância, as diversas consequências quanto ao uso de tais conexões. A supressão das distâncias permite que pessoas de diversos locais do globo possam se comunicar com poucos cliques. Ademais, as redes possibilitam que indivíduos com dificuldades comunicativas possam estabelecer e desenredar novas relações.            Cabe reconhecer, entretanto, que em detrimento do aparecimento de novos contatos surgem também, relações líquidas e superficiais, que dificultam as comunicações físicas e resultam em uma grande rede ilusória. Paralelo a isso, a contínua preocupação quanto a manutenção da própria imagem, em constante busca por aprovação social, é um imenso fator para a eclosão da pretensão pessoal.                 Fica claro, dessa forma, que as redes sociais apresentam efeitos distintos, tanto positivos, quanto negativos. Logo, faz-se necessário reavaliar o modo como são utilizadas diariamente, visto que seus aspectos devem ser analisados e conciliados, por meio de palestras e propagandas que possam divulgar seu uso moderado e responsável, através do Ministério da Educação e o setor midiático, preservando a empatia para com o próximo e a autoproteção na internet.