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Enviada em: 17/07/2019

A Biologia define o vírus como ''um parasita intracelular que só consegue dispor de manifestações vitais no interior de uma célula hospedeira.'' Em vista disso, percebe-se que a superexposição nas redes sociais tem se comportado como autêntico vírus, que contamina e prejudica a vida de milhares de usuários. Assim, cabe a análise acerca de causas, consequências e possível solução da problemática.         Nesse contexto, segundo o sociólogo Frederick Angels ‘‘O ser humano é influenciado pelo tempo e horizonte em que vive.’’ Nessa conjuntura, é preciso educar os usuários das redes sociais para o uso racional dessa plataforma, pois tudo tem seu lado bom e seu lado ruim. Além disso, informações pessoais publicadas nas redes sociais tem sido um atrativo para pessoas mal intencionadas, que com informações pessoais dos utentes da rede conseguem cometer vários tipos de crimes. Logo, tal comportamento contribui para a proliferação desse mal.     Outrossim, vale também destacar os efeitos desse fenômeno. De acordo com uma pesquisa publicada no jornal G1, os brasileiros passam cerca de 4 horas diárias conectados à rede. Como grande parte dos conteúdos da internet é moldada ao perfil usuário, é cada vez mais comum encontrar pessoas que passam horas assistindo, ouvindo coisas de interesse próprio, consumidores são bombardeadas diariamente com sugestões que atende o seu temperamento. Dessa maneira, os indivíduos tem a sua opinião e comportamento maldados inconscientemente, gerando assim, um consumo desenfreado. Dessa forma, faz-se urgente a formulação de ração para combater essa conduta.       Portanto, medidas são cruciais para superar esse caso. Em primeiro plano, o Ministério da Educação junto com as escolas deve instituir por meio de aulas ministradas por Psicólogos, voltada para os jovens com o objetivo de educá-los e conscientizá-los sobre o assunto desde cedo, para que compreendam a gravidade da superexposição nas redes sociais. Em segundo plano, veículos midiáticos podem divulgar situações, de modo a conscientizar os cidadãos e, ainda, instruí-los a buscar os seus direitos, quando se sentirem vítimas desse sistema. Uma mudança é necessária, em seguida é preciso o início para combater esse vírus.