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Enviada em: 19/04/2017

Na série os treze porquês, produzida pela Netflix, um colega de classe da protagonista, Hannah Backer, fotografou e divulgou fotos intímas suas, gerando constrangimento e polêmica. Longe da ficção, essa também é uma realidade cotidiana no mundo, desde celebridades até internautas, são vítimas da superexposição em redes sociais.   Durante a Segunda Guerra Mundial, com a invenção do computador, os americanos conseguiram decodificar mensagens nazistas. Atualmente, com o avanço da globalização, a internet se tornou o meio de comunicação mais ultilizado no mundo, no entanto, é percursora de fofocas e compartilhamento indiscriminado de fotos, vídeos e notíciais, como aconteceu com o cantor Cristiano Araújo, que após sua morte teve o vídeo da autópsia vazado.   Segundo Nicolau Maquiavel, os fins justificam os meios. Logo, levar notícia ao maior número de pessoas no menor tempo possível, atualizando sobre os acontecimentos mundiais, se tornou a justificativa de jornalistas, blogueiros e afins ao publicarem, algumas vezes, notíciais e fotos indesejadas, além das pessoas não vinculadas com notíciário e jornalismo também praticarem o ato em suas redes sociais.   Dessa forma, faz-se necessário criminalizar a invasão de privacidade, com multas altas, a mídia deve investir em campanhas junto com o governo que incentivem não compartilhar em redes sociais publicações constrangedoras ou falsas, e nas escolas os professores tratarem do assunto com as crianças e os adolescentes sobre o perigo do compartilhamento indiscriminado e a superexposição.