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Enviada em: 11/10/2017

Status, fotos, vídeos, comentários e desabafos são alguns exemplos do que é visto diariamente na timelines das redes sociais. A necessidade de compartilhar com o mundo cada instante do dia é um mal que tem atingido de crianças a idosos.       Em primeira análise, cabe destacar a motivação para Mark Zuckerberg criar o Facebook. No filme "A rede social", foi exposto que o jovem estudante de Harvard desenvolveu o site interativo por não aceitar o termino do namoro, visando denegrir a imagem da sua ex-namorada. Além disso, o percursor do Facebook, criado em 2003, pelo mesmo estudante, era usado como instrumento de objetificação feminina pelos estudantes da universidade. Dessa forma,  fica evidente  que a maior rede social do mundo ainda mantém alguns traços de quando foi criada.       Ademais, os "stores" que foram recentemente incorporado a esse mundo corroboram para a exposição exacerbada no meio virtual. Esse recurso permite que os usuários postem fotos temporárias em seu perfil, elas são excluídas automaticamente após 24horas. Sob essa ótica, o pensador Zygman Bauman afirma que "as redes sociais são uma armadilha" pois, promovem uma inversão social tornando o "ter" mais importante que o "ser". Para o sociólogo, vive-se em tempos de liquides aonde a preocupação com registrar a vida impede o sujeito de aprecia-la.       Portanto, ações são necessárias para essa realidade não se perpetue. Os gestores das redes sociais, como medida paliativa, devem limitar a quantidade de postagens por dia, visando diminuir a exposição. Os restaurantes e demais lugares de interação devem ofertar descontos para os clientes que optarem por não utilizar aparelhos eletrônicos no local. Por fim, as novelas, com seu poder de alcance, devem discutir problemas relacionado a dependência de redes sociais. Somente assim, gradativamente as pessoas entenderão que as coisas efêmeras devem ser vividas sem a necessidade de serem compartilhadas.