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Enviada em: 25/10/2017

Após a Terceira Revolução Industrial e o boom pós-Guerra Fria, a tecnologia avançou em passo rápido. Com a criação e, posteriormente, a democratização da internet, a humanidade começou seu processo de globalização, logo, foi criada uma rede de comunicação responsável por unir a população e facilitar o compartilhamento e a superexposição pessoal por meio das redes sociais, fenômeno social que vem causando males para a sociedade.       A cultura de simulacros da realidade e a valorização do "parecer" em detrimento do "ser", causam o que o filósofo Jean Baudrillard chamou de "assassinato do real", uma realidade nas redes sociais, onde o fetichismo por transparecer sua vida, opiniões e ostentar em troca de likes, admiração e maior número de seguidores, fazem com que o indivíduo acabe, em muitos casos, fingindo ter ou ser algo que não é.       Corroborando com a teoria de fato social de Durkheim, o indivíduo ao ser exposto a essa realidade virtual toma esse comportamento como natural e o adota em sua própria rotina, logo, as estruturas virtuais se tornam cada vez mais uma janela aberta direto para a vida do próximo. Por conseguinte, a parcela de indivíduos que não possuem tais hábitos é vista como desconexa em comparação ao restante do corpo social e, por muitas vezes, são postos à margem da exclusão.       É possível perceber, portanto, que a superexposição nas redes sociais é um problema moderno presente em grande parte do mundo, precisando assim de tratamento.Então, é necessário que o Ministério da Educação, em conjunto com instituições públicas e privadas, promovam campanhas qye incentivem o desuso de smartphones, tablets e computadores em ambientes coletivos, por meio da conscientização e da promoção de contato real entre os presentes, visando estimular uma uma redução no abuso de compartilhamento de informações pessoais e uma espécie de "desintoxicação" de internet para aqueles que consideram-se viciados. Assim, a sociedade será capaz de atenuar a situação de hiperfluxo de conteúdo, trazendo mais satisfação individual, uma vez que essa deixará de ser buscada em notas vazias presentes dentro da tela de um aparelho e será obtida por meio de atividades sociais.