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Enviada em: 31/10/2017

A terceira revolução industrial foi o grande marco para o início da globalização, já que através das tecnologias o mundo está interligado pelo transporte e a comunicação. No Brasil, benefícios, como: as redes sociais diminuíram as distâncias e promoveram o contato entre as pessoas. Entretanto, outros rumos estas tomaram, os quais podem colocarem em jogo a vida de um indivíduo, a saúde e a dignidade. Nesse sentido, vale ressaltar que a sociedade brasileira está em um processo de  transformação que gera diversos impactos sociais.        Sob esse viés, o cyberbullying é um ato que decorre na difamação e a ação de rir do outro, através do contato on-line. Segundo uma pesquisa elaborada pela Intel Security, com 507 crianças e adolescentes, aproximadamente, 66% já vivenciaram casos de agressões nas mídias sociais, isto é, estes estão dentro de um local desconhecido, muitas vezes, sem a fiscalização dos pais. Dessa maneira, essa forma de preconceito pode afetar diretamente a saúde psicológica da vítima, podendo desenvolver depressão e em alguns casos levar ao suicídio.       Outrossim, é o padrão de beleza que esse ambiente virtual propõe. Assim, como na Grécia antiga que os homens musculosos e bem cuidados eram sinônimos de uma mente brilhante, neste meio é proposto o corpo ideal. Ou seja, principalmente, os jovens são submetidos a buscarem o físico perfeito, uma vez que isto é proposto pelo mercado consumista que visa o lucro. Nesse sentido, o sociólogo britânico, Anthony Giddens, declara que a experiência de viver foi mercantilizada, logo tudo que está ao redor tem a função de comercializar. Em virtude dos fatos, percebe-se o grande poder de manipulação que as empresas exercem através das mídias sociais.        É possível, portanto, que o ministério da saúde em parceria com a instituição escolar possa criar um projeto que reúna pais e os estudantes, para que ocorra debates, palestras e oficinas com especialistas da área da saúde, assim mostrará as consequências que o cyberbullying trás para a vida dos mártires, logo os pais terão mais conhecimento sobre o assunto e poderão fiscalizar o acesso virtual dos filhos e respectivamente, diminuirá os índices de agressões nas redes sociais. Além disso, cabe a mídia  fomentar campanhas que desmistifiquem os padrões corporais que essas mesmo impõe, para que os jovens parem de serem manipulados e busquem apenas serem saudáveis sem colocarem sua saúde em risco, dessa forma as redes sociais exerceram o papel de comunicação e não de mercado consumista.