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Enviada em: 16/02/2018

O olho que tudo vê                                                                       A necessidade de socialização do homem ultrapassa barreiras.Desde a década de 1960, durante a Guerra Fria o desejo de comunicação entre países era algo vital; criou-se então a internet em função do indivíduo. Sob essa perspectiva, observa-se hoje as redes sociais como uma ferramenta que determina comportamentos tanto positivos quanto negativos.Diante disso, é fundamental que a construção de imagem e os crimes sejam questões debatidas, já que ambos são resultados da superexposição na rede.                                                                                                                                                                A princípio, ao analisarmos as plataformas digitais assumindo funções de influência da massa, nota-se mecanismos como a publicidade, corroborando no que se refere a autoimagem.Seguindo essa linha de raciocínio, é significativo sobrelevar a cultura do narcisismo revelada pelo psicanalista Sigmund Freud, ele postula que,"todos os seres humanos tem um super-ego em seu desenvolvimento", fato que explica a necessidade de tantas "selfies". Assim, saber diferenciar os estímulos recebidos da mídia e ter domínio próprio ajuda no combate a doenças como: nanofobia, introversão e transtornos obsessivos compulsivos.                                                                                                                                                     À vista disso, é cabível enfatizar a reportagem veiculada pelo jornal O Globo onde afirma que há um aumento progressivo de crimes cibernéticos; 10% no ano de 2017. Somado ao problema, observa-se o estudo feito no Brasil e em outros nove países que diz, que 87% dos pais das crianças já puserem pelo menos duas fotos dos filhos nas redes sociais. Fatos que justificam o crescimento de crimes tal como: pedofilia, sequestros, "ciberbullyng".                                                                                                              Urge, portanto, que os indivíduos e as instituições autorreguladores cooperam para que o problema seja resolvido.Cabe aos cidadãos, analisar as fotos que postam evitando expor crianças e a rotina, para  não facilitar os crimes. Ao Conar, por sua vez, compete avaliar  as propagandas e seus conteúdos  e exigir que venha escrito de  modo legível e visível que o anúncio ou foto é propaganda, caso haja um descumprimento que ocorra punição através de multa e rápida retratação ao público  a fim de desfazer as persuasões da mídia.Por último, que as Delegacias de crimes de informática contribua com mais eficácia nos atendimentos por meio de bloqueio total de dispositivos  que realizam tal violação.