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Enviada em: 14/02/2018

Não há como negar que com o advento da internet, e o aumento progressivo do número de usuários, as redes sociais ganharam status de ferramenta indispensável para o dia a dia. Como consequência, surge a superexposição, seja com pontos positivos, quando usada de maneira a reduzir a distância entre as pessoas, seja com pontos negativos, quando usadas para disseminar boatos.      Em um primeiro momento, o constante compartilhamento de informações traz agilidade e transparência aos atos da administração pública. Há sites, páginas, blogs de escritores, de professores democratizando conhecimento para um universo de seguidores.       Entretanto, existe o ponto negativo das redes sociais, os quais supervalorizam as aparências e os comentários positivos sobre as postagem, que reforçam a ideia de aprovação. De acordo com Drica Guzzi, mestre e doutora em comunicação e semiótica, se a pessoa não tem o que escrever, fica invisível.            Diante disto, acabou se tornando comum que pessoas percam horas de sono, momentos com a família, concentração no trabalho por conta da ferramenta." A superexposição faz com que indivíduos projetem uma imagem irreal a seus amigos virtuais, e comparações demasiadas com as vidas alheias, ultrapassando a curiosidade saudável", alertou Rodrigo Fonseca, presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional(SBie).           Portanto, para os casos de dependência do uso da internet, se faz necessário o acompanhamento médico. Já para os demais casos, destaca-se a proposta da SBie, que propõe mudanças nos hábitos diários de vida: investir na vida"off-line", com atividades físicas e meditação; estabelecer horários para evitar danos a sua vida pessoal e profissional; tenha propósitos, com acessos a plataformas com conteúdos benéficos a troca de conhecimento.