Princípios da participação direta Com a evolução dos meios de comunicação,desde os impressos de Gutenberg aos recursos da era digital,sociedades de regimes representativos como o brasil rompem paulatinamente fronteiras verticais de opressão ideológica e horizontalizam cada vez mais as esferas das relações sociais,politicas e econômicas do país.Com um simples toque no celular o cidadão participa de debates e amplia seu contexto de participação democrática. Apesar de vigorar forte exclusão digital sobre boa parcela da população,o ciberespaço permeia as relações sociais nas mais variadas esferas da sociedade brasileira.Com a disseminação exponencial de dispositivos eletrônicos e os avanços da internet móvel,os recursos virtuais disponibilizam serviços e propiciam a ampliação de vínculos com interesses comuns.A própria "Ciberdemocracia" ganha espaço e instiga a participação cívica dos mais variados extratos sociais promovendo debates e gradativa horizontalidade na busca de direitos e interesses coletivos a medida que "desmassifica" ideologias veiculadas pela mídia conscientiza a reflexão cidadã sobre direitos e deveres. Pode se dizer,inclusive, que a tecnologia vigente tem angariado a ruptura clássica de um regime representativo e elenca bases principiantes de uma futura "participação direta". Casas legislativas ,como o senado federal, possuem paginas online de espaço a opinião publica sobre projetos de lei e debates com fins a melhorias sociais e o aplicativo revolucionário chamado "mudamos", desenvolvido recentemente pelo jurista "Marlón Reis, lança mão da inédita criação de leis pela iniciativa popular. Diante disso,a internet cria bases concretas para uma reformulação "ciberdemocratica" no espaço,pois propicia caminhos para a participação direta e deliberativa do cidadão.Segundo Habermas, a ação comunicativa fomenta a quebra vertical da colonização ideológica e fomenta democracia.