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Enviada em: 21/05/2017

No Brasil, é válido ressaltar a importância da tecnologia na propagação da democracia. Sob essa ótica, a fiscalização dos eleitores através do ciberespaço, assim como o advento de plataformas virtuais contribuem socialmente para a ciberdemocracia. No que concerne a isso, tais fatores colaboram para o maior acesso à informação e à participação do cidadão na política.    À medida que os meios comunicacionais avançam, a presença da sociedade fica mais evidente no âmbito governamental, pois há o surgimento de vários sites e aplicativos desenvolvidos com o intuito de manter a população mais próxima das decisões realizadas pelos políticos. Nessa perspectiva, é crescente a propagação de espaços virtuais que fomentam os debates, as discussões e as comunicações de caráter político, tornando assim, uma sociedade mais crítica e atenta às ações dos governantes.    Ademais, torna - se mais perceptível a verificação de assuntos públicos e atos de corrupções dos representantes do povo, por meio de "softwares" que investigam e detectam anormalidades, como por exemplo, o programa "Rosie". Referente a esse aspecto, o Plano de Ação Nacional sobre o Governo Aberto, possibilitou o aumento da disponibilidade de informações acerca de atividades governamentais, incluindo dados sobre gastos e desempenho das ações e programas.    Por conseguinte, o Ministério da Tecnologia, Ciência e Inovação em parceria com Institutos e Universidades Federais deve dar aparatos para a criação de programas onlines que visem o combate a corrupção e as irregularidades cometidas por membros do Governo, por meio de parcerias junto a programadores acadêmicos engajados nessa visão. Além disso,  o Ministério da Comunicação deve incentivar e orientar o cidadão a frequentar plataformas confiáveis que objetivem o esclarecimento e a transparência de candidatos eleitos junto a sociedade. Isso, será um passo importante para uma sociedade mais participativa e ciberdemocrática.