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Enviada em: 21/05/2017

Rádio, televisão, jornal e Internet são os grandes veículos da comunicação atualmente, e de forma problemática, têm influenciado seus receptores. O brasileiro passa, em média, 23 horas e 48 minutos na internet a cada mês, ou seja, um resultado de quase 24 horas obtendo milhares de informações que podem determinar suas ações no âmbito social e político. Essa triagem de informações realizada por esses meios tem sido uma ameaça a democracia.     Antes os conteúdos informativos eram retidos apenas em determinados veículos de comunicações como jornais, televisão  e rádios. Esses métodos tecnológicos de informação eram e continuam sendo controlados por uma certa minoria que possuí o direito de transmiti-las, e que pode muito bem influenciar no comportamento do seu receptor, tornando essa concentração de mensagens algo perigoso dependendo de quem as controla, já que sabemos que 25% dos senadores e aproximadamente 10% dos deputados federais são concessionários de rádio ou TV, e 70% da mídia brasileira pertencem a apenas 11 famílias.    Com o surgimento da Internet o acesso a informação tornou-se mais democrático. A ciberdemocracia permite que as pessoas debatam em fóruns online, compartilhem e busquem informações. Algo que rompe com toda a linha editorial predeterminada pelos grandes retentores dos veículos de comunicações, mas que ainda assim trás consigo seus malefícios. Já que a Internet também tem grande poder de influência, a disseminação de notícias falsas prejudicam a busca pela transparência, e o uso de algoritmos praticado pelos próprios fundadores das redes sociais selecionam noticias e conteúdos de acordo com o perfil do usuário, colocando o mesmo dentro de uma "bolha política".    Entendendo os problemas existentes dentro da mídia comunicativa, cabe ao Governo juntar-se a famosas redes sociais e sites de buscas, com Facebook e Google, numa forma de combater notícias falsas, elaborando um programa digital que aponte a fonte de determinadas reportagens, dizendo se essa é segura ou se está ligada a um importante nome de veículos da comunicação. Cabe ao governo também, através do legislativo, promover leis que exijam a imparcialidade dos meios de difusão de informação ao divulgarem notícias em seus telejornais, revistar ou rádios, fazendo da tecnologia um meio mais democrático e transparente de se obter informações.