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Enviada em: 15/05/2017

Com o processo de impeachment da ex presidente Dilma Rousseff em 2016, foi observado uma grande engajamento das pessoas nas redes sociais, o que, até alguns anos atrás, não era normal.Com essa novidade, questionamentos podem surgir: esse engajamento seria simplesmente uma forma de adequar-se ao modus operandi social?ou seria realmente um engajamento no que tange a preocupação com a democracia?   Brasil,1992,à sociedade vivenciava o impeachment do até então presidente Fernando Collor de Mello. Passeatas e protestos eram divulgados em jornais,revistas e na televisão,que,mesmo com um certo atraso na divulgação,conseguiram organizar o movimento estudantil denominado caras-pintadas, que foi um importante veículo democrático da época.Atualmente,com o advento das redes sociais de comunicação instantânea,existe uma certa facilidade na comunicação interpessoal,jovens conseguem organizar aglomerados em instantes, em prol dos mais diversos temas.      Além da facilidade de comunicação,outra coisa que fica evidente,é o fato de cada ser individual-além do direito determinado por lei-agora tem a facilidade e a capacidade de tornar publica suas ideias,sejam elas politicas ou religiosas,o cidadão atual pode expressar-se em minutos,e muitas vezes, alcançar inúmeras pessoas com seus discursos,sem que haja um filtro que denomine o mesmo como moral ou não.Fatos como a eleição do Presidente dos EUA Donald Trump e os processos direcionados ao Ex Presidente "Lula",recebem milhares de comentários diariamente.    Observando o atual cenário,fica evidente,portanto,que medidas de precaução devem ser tomadas.Por exemplo,as redes sociais,precisam de um filtro de conteúdo,que possa diminuir os crimes de ódio disfarçados de democracia,sem que seja tirado o direito de expressão individual.Por outro lado,governantes devem se adequar a nova metodologia,criando contas nessas redes,para que possam entender as vontades dos seus eleitores e ter uma melhor comunicação direta.