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Enviada em: 20/05/2017

O Brasil é um país de vasta extensão territorial. No passado, as distâncias atrapalhavam a circulação de informações bem como a administração do Brasil. Com o advento da tecnologia, o poder público brasileiro ganhou um aliado no controle do país. Porém, o grande alcance dessa inovação faz com que seja difícil estabelecer limites, bem como controlar as informações divulgadas. Isso faz com que essa modernização seja tanto um aliado, quanto um obstáculo no pleno exercício da democracia.   Primeiramente, deve - se pontuar a forma mais direta do uso da tecnologia na democracia : Urna ele- trônica e biometria. Enquanto a primeira é usada para colocar fim em práticas de manipulação de votos - como o voto de cabresto. A segunda veio para diminuir a chance de fraudes - com o uso de documentos falsos,por exemplo. Ambas servem como exemplos perfeitos da aplicação da tecnologia à favor da democracia.    Ademais, a modernização ajuda com a aproximação do povo aos candidatos. Mesmo com o grande território, o Brasil é um país mal povoado - a população se concentra nos grandes centros urbanos, e, quanto mais afastada, maior a faixa de terra que separa as cidades.Com a tecnologia é possível lecar a informação para todos os lugares, percorrendo longos trajetos, garantindo que o povo tenha acesso a todos os acontecimentos políticos e os impactos em outros setores da sociedade.                                   Contudo, é importante perceber quando o progresso deixa de ser em prol da democracia, e passa a ser usado para a prática da demagogia - arte de conduzir o povo. Divulgação de falsas notícias, falsos projetos de lei e atitudes que não aconteceram são exemplos de como a tecnologia aliada a internet, principalmente as redes sociais, podem vir a ser usadas em benefício de um determinado candidato ou partido.          Portanto, fica explícito que a tecnologia por ser tanto um aliado, quanto um obstrutor eleitoral. É necessário que o Tribunal Superior Eleitoral crie uma ramificação de si específica em investigar  e divulgar notícias com legitimidade, de forma que a população tenha certeza da fonte. E, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral,criar e aplicar uma série de medidas que impeçam a ocorrência da boca de urna e da compra de votos em regiões de baixo poder aquisitivo. Com base na legitimidade, e do não uso de fatores externos para influenciar a população, é garantido o pleno exercício da democracia.