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Enviada em: 16/05/2017

É natural que todas as necessidades humanas bem como a organização de diversos setores da sociedade estejam estruturados em volta da tecnologia. E a democracia participativa bem como o acesso do cidadão comum às esferas de poder não fogem a essa regra. Através da tecnologia se forma opinião, o indivíduo comum fica a par do que acontece nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. É possível, inclusive, assinar projetos de lei de iniciativa popular usando a interatividade eletrônica. Através de aplicativos de smartphone como o ''Mudamos+'', qualquer cidadão, aquele indivíduo que está no pleno exercício de seus Direitos Políticos, conforme conceito adotado pela doutrina e pela jurisprudência, pode, em posse de seu título de eleitor, discutir e assinar algum projeto de lei que seja de relevante interesse social. O cidadão tem acesso efetivo ao que está sendo debatido nos círculos políticos, sejam municipais, estudais ou federais. Como toda ferramenta que vem para ser um instrumento de transformação social, a tecnologia por conseguinte também possui um lado negativo que deve ser cuidadosamente observado. A prática de manifestações apócrifas, que, em regra, visam a denegrir de forma não comprovada e caluniosa a imagem de uma figura pública deve ser combatida, uma vez que a democracia deve prezar pela lisura do processo e pelo embate sadio entre ideias e projetos de sociedade diversos . A interatividade eletrônica é uma ferramenta válida de impacto positivo dentro da democracia brasileira quando puder ser utilizada de forma construtiva, como um aliado para que possam ser entendidas as necessidades populares e sociais e quando tal consciência for semeada em toda a população se estará no caminho da verdadeira transformação social do Brasil.